🌄 Stonehenge: A Máquina de Luz dos Antigos
🪨 Um monumento, mil segredos | Jornal do Devaneio
No coração pulsante das planícies inglesas, onde o vento sussurra lendas em línguas esquecidas,
ergue-se o enigma de Stonehenge — um círculo de pedras que desafia o tempo, a lógica e
a pressa moderna.
Construído entre 3100 a.C. e 2075 a.C., esse gigante de pedra é o mais bem preservado vestígio
do Período Neolítico, um vestígio da Revolução Urbana dos primeiros humanos que ousaram
erguer templos com mais de uma função: culto, enterro, observação celeste, afirmação de poder
simbólico.
🛠️ Como mover uma montanha?
As pedras maiores — com até 25 toneladas — foram trazidas de Marlborough Downs, a 32 km dali.
As menores, chamadas de bluestones, vieram das distantes Montanhas Preseli, a 250 km de
distância, no atual País de Gales.
Ninguém sabe ao certo como. Deslizaram sobre trilhos de madeira? Foram arrastadas sobre o gelo?
Puxadas por bois, por homens, por ideias? O certo é que cada pedra é um testemunho de
um esforço coletivo, persistente, quase ritualístico.
☀️ Um relógio que sente o sol
Stonehenge parece ter sido também um calendário solar. Durante o Solstício de Verão
— 21 de junho no Hemisfério Norte — o sol nasce alinhado perfeitamente à pedra principal
do círculo. Isso não é coincidência: é astronomia ancestral, é espiritualidade que lê o céu como
um livro.
⚰️ Um cemitério ou um templo?
Escavações revelaram 56 covas funerárias, com restos de 64 pessoas cremadas.
A hipótese atual é que Stonehenge tenha sido tanto um cemitério cerimonial quanto um
observatório astronômico, onde ciência, mito e morte conviviam sob o mesmo céu.
Cada enterro pode ter sido parte de um ritual guiado por líderes espirituais. Talvez ali nascia
uma religião. Talvez ali morria uma forma de entender o tempo.
Stonehenge não é apenas um lugar: é uma pergunta de pedra.
E a cada solstício, com mais de 25 mil pessoas se reunindo para celebrar o ciclo da luz,
ele segue respondendo em silêncio:
“Tudo o que foi feito com reverência permanece.”
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