📜 Sobre os atentados a instalações nucleares no Irã🕯️


Enquanto o mundo dorme embalado por distrações digitais, bombas caem em silêncio sobre o futuro.

Não é ficção: os Estados Unidos atacam instalações nucleares no Irã — e com isso, brincam de

deus em um tabuleiro envenenado.

Atacar uma usina nuclear é flertar com o apocalipse. É simular uma bomba atômica sem precisar

tê-la. Os ventos que sopraram sobre Chernobyl em 1986 ainda carregam lamentos invisíveis.

Sabemos o que acontece quando o núcleo da Terra é ferido — e ainda assim, repetimos

a história como se a dor não deixasse cicatriz.

Este não é um ataque preventivo. É um ritual de destruição disfarçado de segurança.

Um pretexto disfarçado de justiça. A justificativa de impedir o Irã de possuir uma bomba

não pode ser usada para provocar a explosão de um país inteiro.

Chamemos as coisas pelos seus nomes:
Crime. Terrorismo de Estado. Colonialismo radioativo.

Atacar uma usina é provocar a radiação sem precisar detonar uma bomba.

É semear veneno invisível no ar, na água, nos corpos. É brincar de deus e deixar a conta

para as próximas gerações.

Chernobyl não foi suficiente?

A desculpa de “impedir que o outro tenha poder” esconde uma lógica perversa: a de que

só alguns têm o direito de decidir quem vive e quem morre. O Oriente Médio não é tabuleiro.

É terra, é povo, é vida.

⚠️ A humanidade precisa despertar antes que as sombras nos engulam de vez.

O Jornal do Devaneio, enquanto devaneia, também desperta.
E sonha com um mundo onde o sol do Oriente não precise nascer entre os escombros.

🌍
Redação do Devaneio
“A verdade está nos devaneios — mas o horror também.”


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