📜 Incunábulos e Crônicas: Quando o Mundo Virou Livro

 

Imagine tentar contar tudo. Tudo mesmo. Do Gênesis à queda de Constantinopla.

Dos reis bíblicos até o prefeito da sua cidade.

Do Jardim do Éden à planta baixa de Nuremberg.

Agora imagine fazer isso antes do Google. Ou da luz elétrica.

Foi exatamente essa a façanha de A Crônica de Nuremberg (ou Liber Chronicarum, para os íntimos dos latins), publicada em 1493.

Escrita por Hartmann Schedel e ilustrada por Michael Wolgemut,

a obra tinha mais de 1.800 xilogravuras feitas à mão. 



Uma orgia visual. Uma loucura editorial. Um Devaneio renascentista, antes do Devaneio existir.

✨ E o segredo? As Crônicas não queriam ser apenas um livro. Queriam ser o espelho do mundo

Cosmologia, mitologia, Bíblia, astrologia, genealogia, geopolítica, mapas e fofocas santas,

tudo misturado em papel.

Esse livro é um incunábulo — uma das primeiras sementes do mundo impresso.



🌿 Incunábula, do latim berço, é o nome dos livros criados entre 1450 e 1500, nos primeiros anos da prensa de Gutenberg. Antes deles,
o saber caminhava em silêncio, à luz de velas, copiado à mão, envolto em reverência e caligrafia.

Mas aí o mundo imprimiu. E mudou para sempre.



📚 Entre suas páginas estavam as primeiras Bíblias, tratados astrológicos, fábulas, heresias e mapas do

ainda-não-descoberto. Esses livros não só preservaram ideias — eles reinventaram o modo de transmiti-las.

🖋️ O Jornal do Devaneio nasce dessa mesma pulsação. Misturamos fábulas e fatos, castelos e signos, celebridades e entidades.

Plantamos crônicas em carrosséis, iluminamos timelines com encantamentos.

Porque a missão é a mesma:

dar forma ao invisível.
tornar legível o encantamento.



E talvez, só talvez...
🌟 estejamos escrevendo a Crônica do nosso tempo.


#JornaldoDevaneio

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