🌿🏹 Aldeia Marakanã: A Mata Atlântica Resiste na Cidade
Na esquina entre o cimento e a ancestralidade, pulsa um território encantado.
Não pelos refletores do estádio vizinho, mas pelas histórias que ardem no chão.
A Aldeia Marakanã resiste ao lado do Maracanã, templo do futebol moderno,
como um coração batendo no ritmo antigo da terra.
Ali, onde o grito de gol tenta abafar o canto dos encantados, uma floresta simbólica resiste.
Não é feita só de árvores, mas de corpos, saberes e memórias. A Aldeia Maraka'nà,
última aldeia indígena da cidade do Rio de Janeiro, ocupa o espaço do antigo Museu do Índio,
fundado por Darcy Ribeiro em 1953.
Um espaço sagrado, outrora usurpado pelo império, e hoje reocupado por quem nunca deixou
de pertencer à terra.
🌱 É Mata Atlântica também.
Afinal, o bioma não vive apenas nas árvores remanescentes — vive em tudo o que brota do que
ainda não foi apagado. Vive na língua ancestral compartilhada entre etnias.
Vive na proposta de uma Universidade Indígena Pluriétnica.
Vive no combate cotidiano à especulação imobiliária, ao apagamento histórico
e à violência silenciosa.
🌺 Ali, saberes são sementes.
Na Aldeia Marakanã, a resistência é verbo: compartilhar, preservar, sonhar.
Há quem diga que o futuro do Brasil só poderá florescer se souber ouvir os guardiões da floresta.
Eles estão ali. Rodeados por muros, mas também por axés.
No Dia da Mata Atlântica, honramos também essa mata urbana, viva e insurgente.
Que o Devaneio ecoe como maracá entre as páginas do tempo.
🌿 Uma internauta deixou seu encantamento registrado:
“Sim, conheço e aprendi a amar! 😍 São amáveis e merecem todo apoio e respeito!”
E ela ainda nos ensina o caminho: é só seguir pela lateral direita do Maracanã
Ali, na Aldeia Maraka’nà, é fácil encontrar, chamar, ser acolhido, adquirir arte viva em forma
📍 A Aldeia Marakanã existe. E rexiste — Aldeia Marakanã, Rua Mata Machado, n° 126
Siga: @tekohawmarakana
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