🛞 Pablo Hernández está preso no trânsito desde ontem


 (ou: como o Brasil cobra caro pra te impedir de chegar)

🌀 Após gastar 2h14 minutos em deslocamento até a festa da IlustraBB, nosso crítico voltou com sangue nos olhos e dedos furiosos no teclado. 

📉 Com o novo valor do Metrô carioca em R$7,90, o trabalhador que se atreve a sair de casa todo dia já pode preparar o bolso: o custo mensal pra ir e vir pode ultrapassar os R$400. Isso, claro, se você não tiver a ousadia de precisar de mais de um modal por trajeto.

🚍 Não é só sobre tarifas — é sobre percursos que não fazem sentido, ônibus que somem no horizonte, trens que mais parecem saídos direto da década de 60 e calçadas que só servem pra teste de tornozelo — e falta de acessibilidade. 

E antes que digam: “Mas é caro porque é moderno!” — moderno onde, meu anjo? No design das catracas? No sofrimento ergonomicamente distribuído nos assentos?

🚧 A verdade é: mobilidade virou um sinônimo pomposo para dizer que estamos todos girando em círculos e pagando para atrasar. Planejamento urbano? Só se for em uma cidade do SimCity, porque na vida real o transporte público parece ter sido desenhado por alguém que odeia gente.

🚦E o trânsito? Ah, o trânsito. Uma performance coletiva de desespero, fumaça e buzinas que começa às 6h e só termina quando você aceita que a vida é um engarrafamento existencial eterno.

🎭 É ou não é uma obra de teatro distópica encenada todos os dias nos corredores urbanos?

Pablo Hernández deixa seu recado:
👉🏽 Se deslocar virou um luxo.
👉🏽 Se mover, um castigo.
👉🏽 E viver... um ato de resistência motorizada.

🕳️ Porque no Brasil, antes de sonhar grande, você precisa chegar vivo no seu destino.

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