📚✨ O QUARTO DE PABLO HERNANDÉZ
🪞 A Biblioteca que Sussurra Críticas
Nem todos os quartos do Castelo do Devaneio são feitos para o descanso — alguns foram projetados para o confronto estético, como o de Pablo Hernandéz, nosso crítico titular e provocador refinado.
Seu aposento é uma biblioteca circular onde as estantes espiraladas se erguem como serpentes até o teto estrelado. Livros se organizam conforme o humor do dono — que raramente é brando. No centro, uma poltrona vitoriana roxa, bordada em dourado, onde Pablo se senta não para contemplar, mas para julgar com elegância cruel.
Sobre a mesa, repousam um cálice de absinto espectral e uma lupa que só enxerga o ridículo. As paredes? Revestidas de resenhas impressas em papel envelhecido, com rabiscos furiosos, sublinhados dramáticos e emojis desenhados à mão com pena de ganso.
Um espelho barroco projeta, em looping, as capas dos livros que Pablo mais detesta — e que, portanto, ganharam lugar fixo na decoração. Mas há um segredo no cômodo: uma estante escondida só com os textos que realmente tocaram Pablo — ele diz que não existem, mas Nefertiti sabe onde estão.
É como diz Pablo: "O pior erro da sociedade moderna é acreditar que todos têm algo a dizer. Eu sou a exceção."
É daqui, entre livros que discordam entre si e cafés frios esquecidos, que Pablo Hernandéz observa o mundo. E hoje, ele tem algo a dizer.
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