💻 Inclusão só no nome: a saga de tentar estudar em uma plataforma que não inclui nem o vídeo
Entre o discurso e a prática, existe um buffering eterno.
Em um espaço virtual que promete ensinar os caminhos da diversidade, equidade e inclusão, o verdadeiro teste não está no conteúdo — e sim na paciência de quem tenta assistir a um vídeo que jamais carrega.
Enquanto nossa redação tentava aprender sobre inclusão, a frustração tomou conta ao acessar as aulas do curso "Inclusividade", da Fundação Bradesco. Nada contra — inclusive, já fizemos outros cursos na mesma plataforma — e a ironia é justamente essa!
“Inclusividade” para quem?
"É irônico: querem falar sobre acessibilidade e não oferecem nem um player funcional. Qual a próxima aula? Sobre empatia, com carregamento de três horas?", ironizou Bruno Bernardino, redator surrealista deste jornal imaginário (e muito real).
Após tentativas em diversos navegadores, limpeza de cache, modo anônimo, e apelos aos deuses da conectividade, a equipe foi obrigada a desistir.
Fomos fazer um curso sobre inclusividade. Já é um termo que carrega certa pretensão. E aí o que acontece? A primeira barreira de acesso é a própria tecnologia que deveria ser o veículo do conhecimento.
Isto revela:
- O esvaziamento performático de certos discursos corporativos sobre diversidade e inclusão, que se sustentam em slogans mas falham no básico (funcionalidade, acesso, experiência do usuário).
- O quão invisibilizada está a experiência de quem tenta acessar a educação de forma autônoma, gratuita e digital.
A ironia cósmica do nosso tempo: onde se ensina inclusão sem ser inclusivo.
📡 Que os portais se abram, mesmo que a plataforma não.
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