🖋️ por Redação
O Censo Escolar 2024 acaba de revelar o que os corredores escolares já sussurravam há tempos:
📉 No Brasil, pela terceira vez seguida, há mais professores temporários do que efetivos nas redes estaduais.
Isso mesmo: mais da metade dos educadores que ensinam nas escolas públicas dos estados não têm estabilidade, plano de carreira, bônus por tempo de dedicação, nem garantias mínimas.
👻 Estão lá — e logo somem.
Chamados para preencher ausências. Trazidos como solução provisória.
Mas o que era pra ser exceção... virou costume.
Virou sistema.
Enquanto isso, nas salas de aula:
– Professores exaustos, indo de escola em escola como andarilhos do saber.
– Jornadas partidas, licenças negadas, vínculos frágeis.
– Alunos que mal aprendem o nome do mestre antes que ele desapareça como por mágica.
🎒 O resultado?
Educação sem continuidade.
Afeto sem tempo pra germinar.
Futuro com pressa e sem raiz.
🔮 Nós, do Jornal do Devaneio, perguntamos:
Que tipo de encantamento se pode fazer em uma sala onde o mago nunca sabe se voltará amanhã?
📌 Defender os professores é defender os encantadores do mundo real.
E a magia da educação não acontece por decreto — ela precisa de tempo, de cuidado e de permanência.
A escola não pode ser um palco de passagem.
Ela precisa ser templo. Solo fértil. Casa.
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