📜✨ AO VIVO DA REDAÇÃO DO DEVANEIO
"A que vigia os véus com olhos de amor.
A que ensinou ao Devaneio o que é permanência sem prisão.
Aquela que nunca parte, mesmo quando vai."
Quando percebemos, entendemos. A estátua mágica de gatinha tigrada eternamente deitada em uma cama na nova sede da redação do Jornal do Devaneio. Ela, Hermione Devaneante, a gata-lembrança, a guardiã em silêncio.
Nem viva, nem ausente — presente em forma de afeto cristalizado.
Uma estátua encantada? Talvez. Um altar? Com certeza. Uma homenagem à primeira que atravessou os véus sem precisar de palavras.
A almofada é sempre trocada com cuidado. As plantas ao redor, escolhidas pelas mãos de Nefertiti. E dizem que, às vezes, quando o Jornal está especialmente inspirado… ela pisca.
Dizem que Bruno Stael, em um ato devocional, escreveu um poema que ninguém viu e colocou sob aquela almofada.
Hermione está ali como as memórias verdadeiras estão:
sem precisar explicar. Apenas sendo.
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