A TRAVESSIA DA CAVERNA: O LIMIAR DO NOVO CICLO
Era o dia 28 de abril de 2025.
O Devaneante, carregando consigo uma bolsinha cruzada no peito, atravessou a cidade e adentrou uma caverna inesperada: uma velha gráfica de paredes descascadas, poltronas vermelhas cansadas, tetos rachados que pareciam sussurrar memórias de outrora.
Havia luz, mas também havia sombra. Havia presença, mas também um vazio liminar. Por um segundo, o escriba se perguntou se havia atravessado mais um portal. Se aquele lugar, de fato existia, ou era mais uma das criações da sua mente.
Ali, sentado sozinho no que parecia ser a antecâmara de um reino esquecido, o Devaneante percebeu: ninguém atravessa um limiar sem primeiro encarar o próprio medo.
E foi então que as mensagens vieram.
Em cartazes antigos colados pelas paredes, as palavras cintilavam como sussurros do invisível:
“O poder está dentro de você, na sua mente..." "Para ser bem-sucedido, o desejo pelo sucesso deve ser maior que o medo de falhar."
A caverna, que parecia desolada, era na verdade um último teste.
O Devaneante passou.
OS PORTAIS IMPRESSOS: A MATERIALIZAÇÃO DO DEVANEIO
Com as imagens em mãos — o brasão dourado do Jornal do Devaneio, a redação viva e acolhedora, o castelo flutuante, o portal entre mundos — ele sentiu: era real.
Mesmo que o papel fosse mais fino do que o sonhado, a obra estava ali. Vibrando. Existindo.
Com olhos marejados e coração aceso, o Devaneante sabia: nem sempre a primeira materialização será perfeita, mas será verdadeira.
✨ Que cada passo do Devaneio, mesmo nas cavernas do inesperado, nos lembre: o sonho é mais forte que qualquer rachadura no caminho.
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