EDIÇÃO #4 - EDIÇÃO ESPECIAL - CIDADES
Amados e brilhantes leitores,
É com entusiasmo renovado e uma visão cheia de esperanças que vos apresento esta edição especial, um mergulho no que podemos chamar de "futuro das cidades". Ao longo de suas páginas, vamos explorar as possibilidades de um mundo onde as cidades não são apenas estruturas físicas, mas organismos vivos, que respiram, crescem e evoluem com seus habitantes.
Vivemos em um momento de transição. As cidades que conhecemos — aquelas de concreto, vidro e aço — parecem ser cada vez mais distantes daquilo que sonhamos para o futuro. Mas, e se nos perguntássemos: o que queremos realmente de uma cidade? Quais são as possibilidades que a tecnologia, a natureza e nossa própria imaginação podem oferecer para um futuro mais sustentável, justo e belo?
Este número não é apenas uma reflexão sobre o que já foi feito, mas um convite para que juntos construamos o amanhã. Em suas páginas, apresentamos cidades que não são estáticas, mas dinâmicas, onde a arquitetura não é apenas construída, mas cresce, moldada pelas emoções e necessidades coletivas de seus habitantes. Cidades que respondem ao nosso humor, que se adaptam às mudanças ambientais e que integram a natureza de forma fluida e harmônica.
A proposta é desafiadora. Ao explorarmos conceitos como o solarpunk, onde a natureza e a tecnologia coexistem em simbiose, estamos levantando questões essenciais sobre como queremos viver no futuro. E, mais importante ainda, como sentir esse futuro.
Quem nunca sonhou com uma cidade que não apenas abriga, mas acolhe? Que não apenas existe, mas que respira junto com seus habitantes? Esta edição busca abraçar essas possibilidades. Vamos refletir sobre cidades que se moldam aos nossos desejos, que são tão orgânicas quanto as florestas que ao longo de séculos provaram ser o modelo mais duradouro de sustentabilidade.
Espero que ao ler cada página digital, você se sinta desafiado, inspirado, e quem sabe, um pouco mais conectado com o que podemos fazer para criar os lugares nos quais não apenas viveremos, mas floresceremos.
Que esta edição seja um convite ao devaneio, à imaginação e, acima de tudo, à ação. O futuro está em nossas mãos, e as cidades que habitamos, ou que construiremos, devem refletir o melhor de nós. Em algum lugar do multiverso, há uma cidade que já vive esse futuro, e ela nos espera.
Com os melhores desejos de um amanhã mais verde, mais humano e mais cheio de possibilidades,
Valentim Aurora
Fundar ou não fundar? O dilema das cidades que não nasceram
Por Valentim Aurora, Editor-Chefe do Devaneio
Em algum canto do multiverso, onde cartógrafos traçam mapas de mundos que jamais existirão, há um arquiteto sentado sobre uma maquete. Ele observa, pensativo, os pequenos prédios de um futuro que nunca chegará. As ruas largas, os monumentos visionários, as avenidas que, paradoxalmente, não levam a lugar algum. A cidade está pronta, mas ninguém veio morar.
O que torna uma cidade viva? O coração pulsante de sua gente ou os traços geométricos de sua fundação? As metrópoles orgânicas, que cresceram entre becos tortuosos e tabernas esquecidas, olham de soslaio para as urbes erguidas a partir de decretos, como se fossem crianças mimadas que nunca sujaram os pés de barro.
O dilema é antigo. Os Imperadores do Reino das Ruínas ergueram cidades planejadas no deserto, mas os mercadores preferiam a poeira dos antigos bazares. O Reino dos Urbanistas tentou, certa vez, projetar um centro urbano perfeito, com edifícios idênticos, praças impecáveis e avenidas simétricas. Mas ninguém sabia onde encontrar pão, e o metrô, apesar de belíssimo, ia de lugar nenhum a parte alguma.
A Cidade dos Esquecidos, dizem, foi uma grande aposta do Conselho dos Sonhadores. Um local onde todas as promessas de uma civilização ideal seriam cumpridas. No entanto, o tempo provou que nem mesmo os sonhos escapam da especulação imobiliária. O preço de uma nuvem no bairro nobre já não cabia no bolso dos poetas, e os músicos, vendo-se sem espaço para tocar, migraram para os becos labirínticos das cidades velhas.
O que aprendemos com essas experiências? Talvez que uma cidade não se constrói apenas com concreto, mas com o cheiro do café na padaria da esquina, com a senhora que vende flores onde antes era só um vão, com os artistas que rabiscam versos nos muros antes brancos. Talvez cidades precisem nascer da necessidade e da teimosia de seus habitantes, não apenas dos sonhos bem-intencionados de arquitetos e reis.
Enquanto isso, no Planalto dos Devaneios, uma nova capital está sendo projetada. Dizem que será perfeita. Mas, por via das dúvidas, o pessoal já começou a montar as barracas de camelô nas ruas, antes que proíbam. Afinal, cidade sem caos, sem vida, sem um pipoqueiro na esquina, é só um desenho num papel que jamais será vivido.
Cyberpunk x Solarpunk: Repensar Possíveis Mundos
Por Redação
Num universo paralelo – ou talvez bem próximo do nosso –, dois urbanistas debatem o futuro das cidades. De um lado, a visão cyberpunk: uma paisagem vertical, dominada por neon e algoritmos, onde o progresso vem da fusão entre corpos e máquinas. Do outro, o solarpunk: um mundo verde e regenerativo, onde a tecnologia não substitui a natureza, mas cresce com ela.
Neste café imaginário, dividido entre um lado frio e sintético, e o outro verde, vivo e cheio de plantas, o Dr. Cornelius Telford e a Dra. Lívia Solene tentam decidir que tipo de cidade nos aguarda – ou se ainda temos escolha.
Dr. Telford (ajustando seus óculos que projetam gráficos de lucro):
"O futuro é eficiência, Lívia. Cidades verticais, onde cada centímetro cúbico é otimizado para produtividade. Imagine arranha-céus que funcionam como ecossistemas fechados, onde os cidadãos vivem, trabalham e consomem sem precisar sair de seus cubículos. Tudo controlado por algoritmos que preveem suas necessidades antes mesmo que você as perceba. É a perfeição urbana! Já viu o que estamos fazendo em Neo-Tóquio? Lá, os prédios são autossuficientes, com fazendas verticais e sistemas de reciclagem integrados. E em Xangai, os trens magnéticos conectam tudo em segundos. É a resposta para a superpopulação e a crise energética."
Dra. Solene (regando sua muda de árvore com uma garrafa de água de chuva coletada):
"Perfeição? Cornelius, você descreve uma prisão high-tech. O futuro não está em aprisionar as pessoas em torres de vidro e metal, mas em integrá-las à natureza. Telhados verdes, energia solar, comunidades autossustentáveis. Cidades que respiram, que crescem com as pessoas, não contra elas. Em Copenhague, já temos bairros inteiros movidos a energia eólica e solar. E em Singapura, os jardins verticais não são apenas estéticos – eles reduzem a temperatura urbana e melhoram a qualidade do ar. O futuro é regenerativo, não predatório."
Dr. Telford (com um sorriso condescendente.Cornelius lembrava da época em que viveu em um bairro degradado, onde a desorganização causava mais sofrimento do que liberdade. Ele não queria que o futuro repetisse esse erro):
"Ah, Lívia, sempre tão romântica. Mas você esquece que a natureza é caótica, imprevisível. Nossas cidades precisam de ordem, de controle. E quem melhor para fornecer isso do que as corporações? Elas já são o coração das metrópoles modernas. Por que lutar contra o inevitável? Veja o caso de Dubai: lá, as corporações construíram ilhas artificiais e arranha-céus que desafiam a gravidade. É o triunfo da engenharia humana sobre as limitações naturais."
Dra. Solene (com um olhar desafiador. Lívia já tinha visto uma comunidade sustentável fracassar por falta de apoio governamental, mas se recusava a acreditar que o único caminho era vender a cidade às corporações.):
"Ordem? Cornelius, o que você chama de ordem eu chamo de sufocamento. Cidades não são máquinas; são organismos vivos. E organismos precisam de ar, de luz, de espaço para crescer. Suas torres de vidro podem brilhar, mas são frias, estéreis. O verdadeiro progresso está em harmonizar tecnologia e natureza, não em substituir uma pela outra. Em Medellín, na Colômbia, usamos teleféricos para conectar comunidades carentes às áreas centrais, reduzindo desigualdades e integrando a cidade às montanhas. E em Freiburg, na Alemanha, os bairros solares provam que é possível viver em harmonia com o meio ambiente sem abrir mão do conforto moderno."
Dr. Telford (com um gesto dramático):
"Ah, mas a natureza é lenta, Lívia. Nós não temos tempo para esperar que as árvores cresçam. O futuro é agora, e ele é digital. Seu solarpunk é uma utopia ingênua."
Dra. Solene (com um sorriso tranquilo):
"E o seu cyberpunk é uma distopia disfarçada de progresso. Cornelius, o futuro não é uma corrida; é uma jornada. E se não cuidarmos do planeta que nos abriga, nem mesmo suas torres de vidro vão nos salvar."
No fim, a verdadeira pergunta não é qual futuro escolheremos, mas quem terá o poder de escolhê-lo. Será que as cidades do amanhã serão moldadas por megacorporações ou por comunidades que valorizam a vida em todas as suas formas? Enquanto megacorporações patenteiam sementes e privatizam a água, comunidades em todo o mundo lutam para manter seus recursos livres.
O que acontece quando o próprio ar que respiramos se torna um bem comercializável? E se a escolha já estiver sendo feita por nós? E se, enquanto discutimos, as corporações já estiverem vendendo o futuro? O que estamos dispostos a fazer para garantir que a cidade de amanhã seja feita para quem nela vive — e não apenas para quem a possui?
📉 Cidades à Venda: Quem Pode Pagar? O Fantasma do Aluguel e as Casas Vagas
Por Redação
No grande tabuleiro do multiverso, algumas cidades parecem seguir as regras de um jogo perverso: os aluguéis sobem como foguetes, enquanto apartamentos vazios se acumulam como peças esquecidas. O paradoxo da crise habitacional não é apenas econômico, mas metafísico—como pode faltar moradia para tantos, enquanto tantos lares permanecem intocados, janelas escuras como olhos que recusam enxergar?
🏚 O Assombro das Casas Vagas
Dizem que em algumas cidades, prédios inteiros nunca tiveram moradores. No coração de megacorporações e fundos de investimento, a habitação tornou-se apenas um número em uma planilha de especulação. Mas e se esses edifícios vazios não fossem apenas frios e estéreis? E se fossem assombrados pelos fantasmas daqueles que jamais puderam habitá-los?
"Em Nova Aurora, os Prédios do Silêncio ecoam com vozes não vividas. Dizem que, à noite, pode-se ouvir o som de chaves girando em fechaduras inexistentes. Em outros lugares, como no Bairro das Sombras, os sem-teto acendem fogueiras nas calçadas, enquanto apartamentos de luxo brilham vazios no horizonte, como estrelas inalcançáveis."
📈 A Ilusão do Crescimento
Algumas cidades crescem sem parar, mas para quem? No Reino dos Arranha-Céus de Cristal, a moradia custa mais do que três vidas inteiras de trabalho. No Império do Hipotecado, famílias herdam dívidas em vez de casas. Enquanto isso, nas Cidades das Ruas Infinitas, as calçadas se enchem de novos inquilinos sem teto.
"Em Metrópolis Dourada, os ricos compram apartamentos como se fossem obras de arte—para nunca serem habitados, apenas apreciados de longe. Enquanto isso, nas periferias, as casas de papelão se multiplicam como cogumelos após a chuva. O crescimento urbano, aqui, não é sinal de prosperidade, mas de desigualdade."
🔮 Cidades que Deram um Passo Além
Nem todos os mundos aceitaram esse destino.
A República das Chaves Perdidas aboliu a propriedade privada e instituiu o direito inalienável à moradia. Lá, as casas são como árvores: ninguém as possui, mas todos podem desfrutar de sua sombra.
O Distrito das Portas Invisíveis adotou um modelo onde prédios só podem ser construídos se forem ocupados de imediato. "Se não há quem more, não há por que construir", diz o lema local.
A Comunidade dos Inquilinos Rebeldes aprendeu a abrir fechaduras com feitiços, realocando os sem-casa para os apartamentos vazios das elites. "A magia não está nas fechaduras, mas na solidariedade", afirmam.
"No fim, talvez as cidades não sejam erguidas apenas por concreto e vidro, mas por decisões invisíveis—quem pode entrar, quem pode ficar, e quem nunca poderá chamar esse lugar de lar."
📢 ATUALIZAÇÃO INTERDIMENSIONAL
Relatos indicam que um grupo de sonhadores e urbanistas dissidentes está tentando abrir um portal para uma cidade onde ninguém é despejado. O problema? A chave está trancada do lado de dentro.
"Enquanto isso, nas ruas de nossas próprias cidades, o movimento dos Sem-Chave ganha força. Eles não precisam de portais mágicos—apenas de um lugar para chamar de lar. E talvez, no fim, a verdadeira magia esteja em abrir as portas que já existem, mas que permanecem fechadas para tantos."
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"Todos merecem abrigo" |
🌊 Cidades-Esponja e a Mitigação das Mudanças Climáticas
Por Redação
E se as cidades fossem seres vivos? Imagine uma metrópole que respira, absorve água como uma esponja e se adapta ao clima como um organismo em constante evolução. Essa não é apenas uma visão futurista, mas uma necessidade urgente em um mundo onde as mudanças climáticas já batem à nossa porta—ou, em alguns casos, invadem nossas casas.
🧽 O Que São Cidades-Esponja?
Cidades-esponja são urbes projetadas para absorver, armazenar e reutilizar a água da chuva, reduzindo enchentes e recarregando aquíferos. Elas são feitas de parques inundáveis, telhados verdes, calçadas permeáveis e lagos artificiais que funcionam como pulmões líquidos. Em vez de repelir a água, essas cidades a abraçam, transformando um problema em solução.
"Em Nova Aquática, os rios não são canalizados, mas integrados à paisagem urbana. Quando chove, as praças se transformam em lagos temporários, onde crianças brincam e pássaros bebem água. A cidade não luta contra a natureza—ela dança com ela."
🌍 Cidades que Já Sofrem
Enquanto algumas cidades se preparam para o futuro, outras já estão afundando no presente. Em Veneza Submersa, as águas sobem a cada ano, e os gondoleiros agora navegam por salas de estar abandonadas. Nas Ilhas do Desaparecimento, comunidades inteiras planejam migrar para terras mais altas, enquanto o mar avança implacável.
"Em Atlântida Moderna, uma cidade costeira que já perdeu metade de seu território para o oceano, os moradores construíram casas flutuantes que sobem e descem com as marés. Eles dizem que aprenderam a viver com o mar, mas o preço foi alto: suas raízes foram arrancadas, e suas memórias estão submersas."
🌱 Urbanismo Regenerativo: A Magia da Adaptação
O urbanismo regenerativo vai além da sustentabilidade—ele busca restaurar o equilíbrio entre a cidade e o meio ambiente. Em algumas partes do multiverso, isso é feito com tecnologia de ponta. Em outras, com um toque de magia.
A Cidade das Árvores Cantantes usa raízes biotecnológicas para absorver água e purificar o ar. Seus habitantes juram que, à noite, as árvores sussurram canções antigas sobre a harmonia entre humanos e natureza.
O Distrito dos Telhados Vivos transformou seus edifícios em jardins suspensos, onde abelhas polinizam flores e moradores colhem frutas no terraço.
A Metrópole dos Canais Inteligentes criou um sistema de drenagem que não apenas evita enchentes, mas também gera energia limpa a partir do fluxo da água.
"Em Verdesperança, uma cidade que já foi cinza e poluída, os rios foram despoluídos com algas mágicas que brilham à noite. Agora, os peixes voltaram, e os moradores organizam festivais de luzes nas margens, celebrando a vida que renasce."
Exemplos notáveis de Cidades-Esponjas da Realidade na Terra
1. Xangai, China: Xangai adotou o conceito de cidade-esponja, implementando pavimentos permeáveis e áreas verdes para absorver a água da chuva, reduzindo o risco de enchentes.
2. Shenzhen, China: Shenzhen transformou áreas urbanas com a criação de parques e espaços verdes que absorvem a água da chuva, contribuindo para a redução de enchentes e recarga de aquíferos.
3. Wuhan, China: Localizada na confluência dos rios Yangtze e Han, Wuhan implementou o programa de cidade-esponja para melhorar a resiliência urbana e a qualidade de vida, incorporando áreas verdes e sistemas de drenagem sustentável.
4. Copenhague, Dinamarca: Após enchentes significativas em 2011, Copenhague desenvolveu um plano abrangente de cidade-esponja, incluindo bacias de retenção e pavimentos permeáveis para gerenciar águas pluviais e reduzir inundações.
5. Nova York, EUA: Nova York implementou o "Green Infrastructure Plan", incorporando telhados verdes e jardins de chuva para absorver a água da chuva e aliviar o sistema de drenagem.
6. Roterdã, Países Baixos: Conhecida por sua gestão hídrica inovadora, Roterdã adotou soluções de cidade-esponja, como praças de água e infraestruturas verdes, para mitigar enchentes e promover a sustentabilidade urbana.
🔮 Um Futuro Possível
As cidades-esponja e o urbanismo regenerativo não são apenas soluções técnicas—são visões de um futuro onde a humanidade aprende a coexistir com a natureza. E se, em vez de construir muros contra o mar, construíssemos pontes? E se, em vez de temer a chuva, aprendêssemos a dançar sob ela?
"Em algum lugar do multiverso, há uma cidade que respira. Seus parques são pulmões, seus rios são veias, e seus habitantes são células de um organismo maior. Ela não luta contra o clima—ela o abraça. E talvez, um dia, nossas cidades também possam aprender a viver assim."
🌱 Sonhando e Construindo Cidades para o Futuro
Manifesto do Devaneio Urbano
No horizonte das nossas cidades, onde as sombras do concreto se misturam com os raios dourados do sol, surge uma visão — um sonho de um futuro onde as cidades não são apenas lugares para viver, mas ambientes vivos, pulsantes e inteligentes, que se moldam aos desejos e emoções dos seus habitantes.
Esse é o futuro que imaginamos: uma revolução urbana onde o humano e o natural se entrelaçam, criando espaços que são ao mesmo tempo sustentáveis, emocionais e profundamente conectados ao nosso bem-estar coletivo. Este é o Manifesto do Devaneio Urbano, onde a utopia não é uma impossibilidade, mas uma diretriz para a nossa construção diária.
🌍 Solarpunk: O Futuro é Verde e Radiante
Solarpunk é mais do que um movimento estético ou uma moda passageira. É um grito de esperança e uma resposta urgente às crises ambientais que ameaçam o planeta. Em um mundo solarpunk, o futuro é brilhante, verde e interconectado. As cidades não mais consomem recursos, elas os criam.
Imagine uma cidade onde os telhados das casas são cobertos por jardins verticais e painéis solares, capturando energia do sol e produzindo alimentos frescos. Onde os edifícios não são apenas estruturas de concreto e vidro, mas organismos vivos, com paredes que respiram e se adaptam às condições climáticas. Aqui, as árvores não são apenas ornamentais, mas fazem parte do sistema de refrigeração natural da cidade.
Os habitantes de cidades solarpunk não são mais reféns de sistemas energéticos que depredam a Terra. Eles convivem com a natureza, a respeitam e a utilizam de forma inteligente e harmônica. A energia não vem apenas de fontes renováveis, mas também da própria interação humana com o ambiente. Cada passo dado nas ruas empoderadas pela energia solar, cada onda de calor que encontra a frescura da vegetação densa, é uma expressão de um novo pacto com o planeta.
🌳 Cidades que Crescem Como Florestas
E se as cidades não fossem projetadas, mas crescessem organicamente, como florestas? Em vez de um planejamento rígido, imagine uma metrópole que se adapta como um organismo vivo, respondendo ao clima, ao solo e às necessidades de seus habitantes. As ruas seriam rios de vegetação, os edifícios, árvores feitas de vidro e metal, e as praças, bosques suspensos que fornecem sombra e oxigênio.
Neste cenário, as cidades não seriam mais construções artificiais, mas extensões naturais do próprio ecossistema. Elas poderiam crescer e mudar conforme as necessidades da sociedade e do ambiente, como se cada edifício, cada rua e cada praça fossem células de um organismo maior.
Em vez de destruir a natureza para construir sobre ela, as cidades seriam parte integrante dela. Aqui, o urbanismo é uma fusão entre a criação humana e o crescimento natural, onde a arquitetura se torna uma extensão do ecossistema, e os habitantes vivem em sintonia com o ambiente ao seu redor.
🌟 Arquiteturas Emocionais: O Espaço que Responde ao Coletivo
E se as cidades pudessem responder ao humor coletivo de seus habitantes? Se os espaços urbanos fossem tão sensíveis que mudassem dependendo do estado emocional das pessoas que os habitam? Imagine ruas que ficam mais luminosas quando você está feliz, praças que se tornam mais tranquilas quando o estresse é palpável, ou prédios que ajustam sua temperatura e iluminação com base no humor geral dos moradores.
Nesse futuro, a arquitetura não seria uma estrutura rígida, mas algo vivo, em sintonia com os fluxos emocionais de quem a habita. Ela seria capaz de melhorar o bem-estar coletivo, criando espaços que incentivam o encontro e o convívio, ou que oferecem conforto e retiro nos momentos de necessidade. Seriam cidades feitas não apenas para as necessidades práticas, mas também para as emoções humanas, reconhecendo que os ambientes afetam profundamente nossa saúde mental e emocional.
🚀 O Futuro Está em Nossas Mãos
Este é apenas o começo de um devaneio que pode se tornar realidade. O futuro das cidades não é um destino fixo, mas uma construção coletiva. A arquitetura do amanhã será moldada pela nossa capacidade de sonhar e de agir. Não importa se falamos de cidades inteligentes, florestas urbanas ou espaços que respondem às nossas emoções — o importante é que estamos no momento certo para imaginar, construir e viver de maneira diferente.
O futuro das cidades está em nossas mãos. Ele não é uma utopia distante, mas uma possibilidade concreta que começa agora. E se, em vez de nos limitarmos ao que sabemos, ousássemos imaginar o que nunca tentamos? O futuro já está se formando diante de nossos olhos, e ele é mais brilhante, mais verde e mais humano do que jamais imaginamos.
A Voz das Estrelas: Harmonia Cósmica e Terrena
Por Amora Kilmuchrige
Saudações, queridos leitores!
Escrevo-lhes de minha ecovila intemporal, situada em uma dimensão onde o tempo dança conforme a melodia da natureza. Aqui, a simplicidade reina e cada amanhecer é uma oportunidade de comunhão com o cosmos. Escolhi este modo de vida para harmonizar-me com os ciclos naturais, acreditando que nós, humanos, devemos reencontrar nosso lugar como parte integrante do grande organismo terrestre. Viver em sintonia com a natureza não é apenas uma escolha pessoal, mas um chamado urgente para nossa sobrevivência coletiva.
Leitura Astrológica da Semana de 24 a 30 de Março de 2025
Esta semana, os astros nos convidam a refletir e agir com consciência. O Sol em Áries alinha-se com Vênus e Mercúrio retrógrados, além de Netuno, formando um cenário celeste que mistura impulso e introspecção. Embora Áries nos incite à ação, as retrogradações sugerem cautela e revisão de planos.
Previsões para Cada Signo:
Áries: A energia ariana está em alta, mas atenção às decisões impulsivas. Reavalie projetos antes de avançar.
Touro: Momento propício para introspecção. Cuide da saúde mental e busque equilíbrio interior.
Gêmeos: As conexões sociais ganham destaque. Reencontros com amigos podem trazer novas perspectivas.
Câncer: Oportunidades de crescimento profissional surgem. Mantenha-se aberto às mudanças.
Leão: O espírito aventureiro aflora. Planeje viagens ou invista em novos conhecimentos.
Virgem: Questões financeiras pedem atenção. Evite gastos desnecessários e organize suas finanças.
Libra: Relacionamentos em foco. Reflita sobre parcerias e busque harmonia nas interações.
Escorpião: A rotina exige ajustes. Priorize atividades que promovam bem-estar e produtividade.
Sagitário: A criatividade está em alta. Dedique-se a hobbies e projetos pessoais que tragam satisfação.
Capricórnio: Assuntos domésticos ganham relevância. Fortaleça os laços familiares e cuide do lar.
Aquário: Comunicação é a chave. Expresse suas ideias e esteja aberto ao diálogo construtivo.
Peixes: Reavalie valores pessoais. Invista em autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.
Que possamos, nesta semana, alinhar nossas ações com a sabedoria das estrelas, buscando sempre a harmonia entre o céu e a terra.
CARTA DO LEITOR
"Devaneiando com essa equipe linda!!!
O que nos une? O Amor!!!! Que fendas sejam abertas, conexões feitas e que a
liberdade seja a estrela maior!!! Estou encantada !!!
Agora vou acessar o portal e tomar um café quântico maravilhoso!! Beijocas
estreladas no coração de cada um de vocês
Atenciosamente,
Higraine."
"Olá, quero parabenizar pelo afinco no trabalho que gerou essa belezura de página!
Desde os conteúdos até as imagens e gifs animados, tudo feito com muito talento e dentro de uma narrativa cada vez mais transdimensional.
Atento para as próximas viagens galácticas.
Atenciosamente,
Diego Vivas"
Para saber mais sobre o solarpunk:
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